Gostei tanto que eu quis compartilhar aqui com vocês.
O site Women's Health
reuniu em reportagem dez sintomas que podem indicar que uma pessoa está
com câncer. Assim como esses sinais podem indicar apenas uma febre ou
até mesmo uma gripe, especialistas alertam para alguns "sinais
vermelhos" para você ficar atento:
1. Tosse persistente ou rouquidão
Não há o que se preocupar com uma tosse, porém uma tosse persistente ou acompanhada de sangue é definitivamente motivo de preocupação. "A maioria das tosses não são câncer", diz Therese Bartholomew Bevers, professora e diretora do Cancer Prevention Center at the MD Anderson Cancer Center. "Mas, certamente, uma tosse persistente precisa ser avaliada para ver se ela pode ser câncer de pulmão." O seu médico deve fazer uma radiografia no tórax ou tomografia computadorizada para descartar o câncer como uma possibilidade.
2. Mudanças persistentes no intestino
Quando seus movimentos intestinais não são tão fáceis como já foram ou suas fezes parece maior do que o normal ou um pouco deformada, esse poderia ser um sinal de câncer de cólon, diz Bartholomew Bevers. "Pode ser um sinal de que há uma massa impedindo o trânsito das fezes", diz ela. "Esse é um sintoma que uma pessoa deve ir ao médico e agendar uma colonoscopia para ver se há de fato uma massa."
3. Atenção na urina
"Se há sangue na urina, isso pode ser um indicativo de câncer de bexiga ou nos rins, mas mais comumente esse é um sinal de uma infecção urinária", diz Bartholomew Bevers. Verifique a existência de uma infecção em primeiro lugar, em seguida, busque outras opções de tratamento.
4. Dor persistente e inexplicável
"Dor não é necessariamente um sinal de câncer, mas a dor persistente deve ser verificada", diz Bartholomew Bevers. "Se você tem dores de cabeça persistentes, por exemplo, é provável que não tenha câncer, mas ainda assim você deve ser analisado. A dor persistente no peito pode ser um sinal de câncer de pulmão. E a dor em seu abdômen poderia ser câncer de ovário."
5. Perda de peso inexplicada
"Como adultos, nós nos esforçamos muito para perder peso", diz Bartholomew Bevers. "Mas se o seu peso está caindo muito, sem qualquer esforço de sua parte, essa é uma grande preocupação e pode ser indicativo de um problema médico sério". Um desses problemas, diz ela, poderia ser uma doença maligna ou um tumor.
6. Mudança na aparência de pintas
"Uma pinta não é necessariamente um sinal de câncer, mas se
você notar alguma mudança na aparência de suas pintas você deve falar
com seu dermatologista, que irá fazer um exame para detectar câncer de
pele", diz Bartholomew Bevers.
7. Uma ferida que não cicatriza
Se você tiver uma ferida que não cicatriza há três semanas, você deve ir ao seu médico. "O ferimento já deveria ter cicatrizado após esse período", diz Bartholomew Bevers, "e é aconselhável que você faça um exame para checar". Essa ferida pode ser um sinal de carcinoma.
8. Sangramento inesperado
Sangramento vaginal fora do seu ciclo normal pode ser um sinal
precoce de câncer cervical. Já o sangramento no reto pode indicar câncer de cólon, diz Bartholomew Bevers.
9. Um caroço inexplicável
"Toda vez que você tem um caroço que é novo ou que está mudando, isso é algo que deve ser olhado pelo seu médico", diz Bartholomew Bevers.
Embora possa ser um um quisto benigno, o caroço também pode ser "um
câncer que está no tecido. Um nódulo na mama é um sintoma muito comum de
câncer de mama", explica. Consulte o seu médico para obter mais
informações.
10. Dificuldade persistente em engolir
Dois tipos de câncer podem estar por trás desse sintoma,
incluindo pescoço e câncer de esôfago. "Pessoas que têm esses sintomas
começam a modificar suas dietas, comem alimentos mais macios, sem pensar
que poderia haver um problema mais sério". Atenção: Qualquer tipo de
sintoma persistente deve ser levado ao médico.
Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/10-sintomas-de-cancer-que-a-maioria-das-pessoas-ignora/
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Entrevista Ignácio de Loyola Brandão
Essa entrevista do escritor Ignácio de Loyola Brandão para a revista Época merece ser revisitada. Vamos lá?
Ignácio de Loyola Brandão: "A tragédia vai nos ensinar a sobreviver e olhar para os outros"
O escritor Ignácio de Loyola Brandão imaginou a crise da água há 30 anos. Agora, diz que a falta de água custará vidas, mas que pode fazer o país evoluir
ALINE IMERCIO
04/02/2015
ÉPOCA: No final dos anos 70 o senhor começou a escrever uma obra, que se tornaria um de seus títulos de maior sucesso, nacional e internacionalmente, o Não verás país nenhum. Um livro que fala sobre um país devastado pelas mudanças climáticas e quase insuportável de se viver. O que motivou o senhor a escrever um livro deste tipo, naquela época?
Ignácio de Loyola Brandão: Comecei a escrever esse livro, que considero um dos meus maiores sucessos, em 1976 e o publiquei em 1981. Na época, minha intenção era de escrever um conto sobre a morte de um ipê amarelo, em Perdizes. Uma mulher do bairro tinha o ipê na porta de sua casa e, de repente a árvore linda e que enchia a vizinhança de tanta alegria, morreu. Quando eu e um grupo de moradores, fomos investigar a razão da morte repentina do ipê, descobrimos que a árvore tinha sido envenenada. Batemos na porta da senhora e perguntamos se foi ela quem envenenou, ela confirmou e, em seguida, disse uma frase que me marcou muito “ Fiz isso porque essa maldita árvore sempre sujou a minha calçada com essas flores desgraçadas”. Isso ficou na minha cabeça. Não dava para aquela árvore linda ser maldita ou desgraçada. Comecei, então, a prestar atenção nas notícias sobre cortes de árvores e devastação. Pensei em escrever um conto sobre um bairro que não tem mais árvore, engrandeci isso para uma cidade, um estado, um pais. Logo em seguida, pensei que em um pais sem árvore, não tem floresta, não tem água e vira um caos, um deserto. Assim nasceu o Não verás pais nenhum.
ÉPOCA: Na época em que escreveu a obra, o senhor já falava que a crise do futuro não seria do petróleo, como grande parte imaginava, mas sim da água. Mais de 30 anos depois, vemos que essa ideia vem se concretizando. O que te fez observar que a água poderia ser um bem escasso no nosso futuro próximo?
Loyola Brandão: O que me convenceu foi ver que o petróleo naturalmente passaria por uma crise, e com essa hipótese os carros no máximo parariam, até ai tudo bem. Mas, o mais dramático como cena, era pensar na falta de água. Era um impacto muito maior dentro de um livro imaginar uma região sem água , porque nós somos feitos de água e mais de 70% do planeta também é. Na época também se discutia que, os pobres tinham acesso a uma água muito poluída, sem qualidade e que acesso estava cada vez mais restrito, eu via artigos e notícias sobre isso. Por isso, no livro criei guetos fechados, com privilégios para ricos, algo como vemos hoje em condomínios. O tanto de coisa que o Não verás... imaginou e aconteceu hoje, é maior do que eu pensava!
ÉPOCA: Como o senhor previu a crise?
Loyola Brandão: Para o livro, eu comecei a pesquisar muito sobre água. Lia notícias, artigos... Cheguei até a um cientista americano que dizia “No futuro, não vai ser a falta de petróleo que vai agoniar os países, vai ser a falta d’água”. E lembro que vi vários outros trabalhos que falavam da falta de água, e da situação apertada que a população poderia ficar. Isso porque, a água sempre foi vista como um elemento que se tem em abundância, e se pode usar à vontade. Alguns especialistas, como o professor José Goldemberg da USP, já começavam a falar do quanto era essencial cobrar pelo uso da água, como o único modo de evitar o desperdício. Mas, nunca ouvi algum governante ou deputado na época falar sobre o assunto. Foi ai que eu resolvi inserir esse tema no livro. Quis mostrar os reais efeitos da falta d’água, já que sabia que essa crise poderia chegar.
ÉPOCA: Em um dos trechos do livro, o senhor fala em banheiros instalados pela cidade, que servem para coletar urinas saudáveis e, depois, se tornarão água para consumo, em outro momento fala do museu de água, algo que assusta o leitor. Como foi a criação desses cenários extremos de crise?
Loyola Brandão: Em uma das passagens, levantei a hipótese “se não existir água, o que vamos beber?”. Pensei em água química, mas cheguei a uma conclusão: já que posso tudo em meu livro, vou reciclar urina. Vi os banheiros de posto sem água para dar descarga e pensei que de repente a urina poderia lavar a sujeira, e já que andamos a passos tecnológicos, poderia existir uma evolução que a transformasse em líquido potável para beber. Anos mais tarde, assisti a um filme americano chamado Waterworld - O segredo das águas, lançado depois de meu livro lá nos Estados Unidos, em que o personagem também reciclava a urina. Imagino que ele tenha usado minha ideia. Já o museu dos vidros d’água eu pensei depois de uma memória de infância. Meu pai me levava ao museu do Ipiranga, e um dia vi grandes potes com água, perguntei ao meu pai o que aquilo significava, e ele disse que eram águas dos rios de São Paulo. Achei fascinante! Anos mais tarde, resolvi colocar isso no livro. Já que a água vai se tornar tão rara, há até um museu sobre ela.
ÉPOCA: O senhor acredita que o cenário devastado do livro esteja cada vez mais próximo da realidade brasileira, em especial com a crise hídrica?
Loyola Brandão: Próxima não, a realidade já está ai e se agravando cada vez mais , e começamos pela crise hídrica. Há quatro ou seis meses tínhamos um governo fechando os olhos para essa questão na região Sudeste, por conta de votos. Também tínhamos um representante da Sabesp já alertando dos riscos para se chegar onde chegou, e ninguém fez nada. A população melhorou seu comportamento, mas precisa de mais. Hoje, diante da crise em São Paulo, ainda vejo senhoras lavando a frente de suas casas, e quando chamo a atenção para o mal que elas fazem, me dizem que não tenho nada a ver com isso. Eu não as culpo, porque nunca tivemos uma campanha decente de conscientização do uso racional da água, e as autoridades já sabem desse risco há muito tempo. Está tudo muito ruim e tende a piorar cada vez mais, como foi no livro.
ÉPOCA: Como o senhor acredita que pudesse ser a repercussão se o Não verás pais nenhum... fosse lançado hoje, como uma obra inédita? O senhor acredita que as pessoas ficariam mais impressionadas?
Loyola Brandão: Eu me pergunto se as pessoas hoje se assustam com alguma coisa. Acho que não se assustam, apenas se espantam, com episódios como o escândalo da Petrobrás, ou mesmo da crise hídrica. A maioria não se indigna com nada, parece que está caminhando para a morte comodamente. Estão acomodadas a comprar coisas, viver comodamente, eu acho que, no fundo a espécie humana está ameaçada e não está preocupada com isso.
ÉPOCA: O livro ficou reconhecido por seu alerta a um mundo com o meio ambiente devastado. Depois dele, o senhor participou e ainda participa de muitos debates e discussões sobre o tema sustentabilidade. De que maneira costuma se engajar nisso?
Loyola Brandão: Eu nunca me engajei. O meu trabalho é feito com meus livros. Fiz outras obras que foram adotadas como cartilhas nas escolas. Um deles, intitulado Manifesto Verde, nasceu de uma carta que fiz aos meus filhos depois que eles me perguntaram o que era o meio ambiente e para que ele servia. Depois do Não verás... lembro que imediatamente surgiram patrulhas verdes, que eram crianças que ficavam vigiando o verde dos bairros. Depois do livro também participei de conversas com estudantes, criei outro conto sobre o assunto. Gosto dessa maneira de lidar com o tema, se fizer teoria, filosofia e técnica não se fica tão atrativo, quanto criar histórias sobre isso.
ÉPOCA: Como o senhor acredita que o Brasil pode fugir da seca? Vê alguma solução nisso?
Loyola Brandão: Me questiono de diversas maneiras, se com o aquífero Guarani pode existir água o suficiente para abastecer essas regiões que hoje passam pela crise, se os poços artesianos são eficazes a tempo de se evitar uma tragédia maior... Não sei exatamente o que poderia ser melhor e se as soluções ainda podem ser tomadas a tempo. Tenho medo, por exemplo, do aquífero Guarani ser explorado por empreiteiras, ganhar interesses políticos e a água ficar na mão de alguns. Na realidade o meu grande medo é que a água fique na mão de alguns. Mas acredito que ainda podemos aprender com essa crise.
ÉPOCA: O que podemos aprender?
Loyola Brandão: No fundo essa crise é importante, boa. Afinal, o Brasil nunca teve grandes tragédias como uma guerra que afetasse a população e a fizesse mudar todo o comportamento, aprender tudo de novo. Então talvez esse seja o momento de a gente aprender, só que isso vai custar vidas. Eu acho essa crise fundamental para essa consciência. Me preocupa ficarmos sem água no futuro, não a mim porque não tenho mais medo de morrer nessa idade, mas o que será da minha neta de dois anos? No futuro essa menina vai morrer por falta de recursos naturais? Mas acredito na mudança, a tragédia vai nos ensinar a sobreviver e a olhar para os outros.
Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/02/crise-da-agua-tragedia-vai-nos-bensinar-sobreviverb-e-olhar-para-os-outros.html
Ignácio de Loyola Brandão: "A tragédia vai nos ensinar a sobreviver e olhar para os outros"
O escritor Ignácio de Loyola Brandão imaginou a crise da água há 30 anos. Agora, diz que a falta de água custará vidas, mas que pode fazer o país evoluir
ALINE IMERCIO
04/02/2015
No ano de 1981, muitos leitores de Ignácio Loyola Brandão não conseguiram terminar a leitura do livro Não verás pais nenhum,
que vendeu mais de um milhão de cópias no Brasil e no mundo. A
realidade catastrófica do Brasil que não tinha água, vivia em um calor
insuportável, com um governo autoritário e com alimentos limitados,
assustava. Mais de trinta anos depois da publicação, o autor de 78 anos
se diz assustado com o cenário da crise hídrica de São Paulo.
ÉPOCA: No final dos anos 70 o senhor começou a escrever uma obra, que se tornaria um de seus títulos de maior sucesso, nacional e internacionalmente, o Não verás país nenhum. Um livro que fala sobre um país devastado pelas mudanças climáticas e quase insuportável de se viver. O que motivou o senhor a escrever um livro deste tipo, naquela época?
Ignácio de Loyola Brandão: Comecei a escrever esse livro, que considero um dos meus maiores sucessos, em 1976 e o publiquei em 1981. Na época, minha intenção era de escrever um conto sobre a morte de um ipê amarelo, em Perdizes. Uma mulher do bairro tinha o ipê na porta de sua casa e, de repente a árvore linda e que enchia a vizinhança de tanta alegria, morreu. Quando eu e um grupo de moradores, fomos investigar a razão da morte repentina do ipê, descobrimos que a árvore tinha sido envenenada. Batemos na porta da senhora e perguntamos se foi ela quem envenenou, ela confirmou e, em seguida, disse uma frase que me marcou muito “ Fiz isso porque essa maldita árvore sempre sujou a minha calçada com essas flores desgraçadas”. Isso ficou na minha cabeça. Não dava para aquela árvore linda ser maldita ou desgraçada. Comecei, então, a prestar atenção nas notícias sobre cortes de árvores e devastação. Pensei em escrever um conto sobre um bairro que não tem mais árvore, engrandeci isso para uma cidade, um estado, um pais. Logo em seguida, pensei que em um pais sem árvore, não tem floresta, não tem água e vira um caos, um deserto. Assim nasceu o Não verás pais nenhum.
ÉPOCA: Na época em que escreveu a obra, o senhor já falava que a crise do futuro não seria do petróleo, como grande parte imaginava, mas sim da água. Mais de 30 anos depois, vemos que essa ideia vem se concretizando. O que te fez observar que a água poderia ser um bem escasso no nosso futuro próximo?
Loyola Brandão: O que me convenceu foi ver que o petróleo naturalmente passaria por uma crise, e com essa hipótese os carros no máximo parariam, até ai tudo bem. Mas, o mais dramático como cena, era pensar na falta de água. Era um impacto muito maior dentro de um livro imaginar uma região sem água , porque nós somos feitos de água e mais de 70% do planeta também é. Na época também se discutia que, os pobres tinham acesso a uma água muito poluída, sem qualidade e que acesso estava cada vez mais restrito, eu via artigos e notícias sobre isso. Por isso, no livro criei guetos fechados, com privilégios para ricos, algo como vemos hoje em condomínios. O tanto de coisa que o Não verás... imaginou e aconteceu hoje, é maior do que eu pensava!
ÉPOCA: Como o senhor previu a crise?
Loyola Brandão: Para o livro, eu comecei a pesquisar muito sobre água. Lia notícias, artigos... Cheguei até a um cientista americano que dizia “No futuro, não vai ser a falta de petróleo que vai agoniar os países, vai ser a falta d’água”. E lembro que vi vários outros trabalhos que falavam da falta de água, e da situação apertada que a população poderia ficar. Isso porque, a água sempre foi vista como um elemento que se tem em abundância, e se pode usar à vontade. Alguns especialistas, como o professor José Goldemberg da USP, já começavam a falar do quanto era essencial cobrar pelo uso da água, como o único modo de evitar o desperdício. Mas, nunca ouvi algum governante ou deputado na época falar sobre o assunto. Foi ai que eu resolvi inserir esse tema no livro. Quis mostrar os reais efeitos da falta d’água, já que sabia que essa crise poderia chegar.
ÉPOCA: Em um dos trechos do livro, o senhor fala em banheiros instalados pela cidade, que servem para coletar urinas saudáveis e, depois, se tornarão água para consumo, em outro momento fala do museu de água, algo que assusta o leitor. Como foi a criação desses cenários extremos de crise?
Loyola Brandão: Em uma das passagens, levantei a hipótese “se não existir água, o que vamos beber?”. Pensei em água química, mas cheguei a uma conclusão: já que posso tudo em meu livro, vou reciclar urina. Vi os banheiros de posto sem água para dar descarga e pensei que de repente a urina poderia lavar a sujeira, e já que andamos a passos tecnológicos, poderia existir uma evolução que a transformasse em líquido potável para beber. Anos mais tarde, assisti a um filme americano chamado Waterworld - O segredo das águas, lançado depois de meu livro lá nos Estados Unidos, em que o personagem também reciclava a urina. Imagino que ele tenha usado minha ideia. Já o museu dos vidros d’água eu pensei depois de uma memória de infância. Meu pai me levava ao museu do Ipiranga, e um dia vi grandes potes com água, perguntei ao meu pai o que aquilo significava, e ele disse que eram águas dos rios de São Paulo. Achei fascinante! Anos mais tarde, resolvi colocar isso no livro. Já que a água vai se tornar tão rara, há até um museu sobre ela.
ÉPOCA: O senhor acredita que o cenário devastado do livro esteja cada vez mais próximo da realidade brasileira, em especial com a crise hídrica?
Loyola Brandão: Próxima não, a realidade já está ai e se agravando cada vez mais , e começamos pela crise hídrica. Há quatro ou seis meses tínhamos um governo fechando os olhos para essa questão na região Sudeste, por conta de votos. Também tínhamos um representante da Sabesp já alertando dos riscos para se chegar onde chegou, e ninguém fez nada. A população melhorou seu comportamento, mas precisa de mais. Hoje, diante da crise em São Paulo, ainda vejo senhoras lavando a frente de suas casas, e quando chamo a atenção para o mal que elas fazem, me dizem que não tenho nada a ver com isso. Eu não as culpo, porque nunca tivemos uma campanha decente de conscientização do uso racional da água, e as autoridades já sabem desse risco há muito tempo. Está tudo muito ruim e tende a piorar cada vez mais, como foi no livro.
ÉPOCA: Como o senhor acredita que pudesse ser a repercussão se o Não verás pais nenhum... fosse lançado hoje, como uma obra inédita? O senhor acredita que as pessoas ficariam mais impressionadas?
Loyola Brandão: Eu me pergunto se as pessoas hoje se assustam com alguma coisa. Acho que não se assustam, apenas se espantam, com episódios como o escândalo da Petrobrás, ou mesmo da crise hídrica. A maioria não se indigna com nada, parece que está caminhando para a morte comodamente. Estão acomodadas a comprar coisas, viver comodamente, eu acho que, no fundo a espécie humana está ameaçada e não está preocupada com isso.
ÉPOCA: O livro ficou reconhecido por seu alerta a um mundo com o meio ambiente devastado. Depois dele, o senhor participou e ainda participa de muitos debates e discussões sobre o tema sustentabilidade. De que maneira costuma se engajar nisso?
Loyola Brandão: Eu nunca me engajei. O meu trabalho é feito com meus livros. Fiz outras obras que foram adotadas como cartilhas nas escolas. Um deles, intitulado Manifesto Verde, nasceu de uma carta que fiz aos meus filhos depois que eles me perguntaram o que era o meio ambiente e para que ele servia. Depois do Não verás... lembro que imediatamente surgiram patrulhas verdes, que eram crianças que ficavam vigiando o verde dos bairros. Depois do livro também participei de conversas com estudantes, criei outro conto sobre o assunto. Gosto dessa maneira de lidar com o tema, se fizer teoria, filosofia e técnica não se fica tão atrativo, quanto criar histórias sobre isso.
ÉPOCA: Como o senhor acredita que o Brasil pode fugir da seca? Vê alguma solução nisso?
Loyola Brandão: Me questiono de diversas maneiras, se com o aquífero Guarani pode existir água o suficiente para abastecer essas regiões que hoje passam pela crise, se os poços artesianos são eficazes a tempo de se evitar uma tragédia maior... Não sei exatamente o que poderia ser melhor e se as soluções ainda podem ser tomadas a tempo. Tenho medo, por exemplo, do aquífero Guarani ser explorado por empreiteiras, ganhar interesses políticos e a água ficar na mão de alguns. Na realidade o meu grande medo é que a água fique na mão de alguns. Mas acredito que ainda podemos aprender com essa crise.
ÉPOCA: O que podemos aprender?
Loyola Brandão: No fundo essa crise é importante, boa. Afinal, o Brasil nunca teve grandes tragédias como uma guerra que afetasse a população e a fizesse mudar todo o comportamento, aprender tudo de novo. Então talvez esse seja o momento de a gente aprender, só que isso vai custar vidas. Eu acho essa crise fundamental para essa consciência. Me preocupa ficarmos sem água no futuro, não a mim porque não tenho mais medo de morrer nessa idade, mas o que será da minha neta de dois anos? No futuro essa menina vai morrer por falta de recursos naturais? Mas acredito na mudança, a tragédia vai nos ensinar a sobreviver e a olhar para os outros.
Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/02/crise-da-agua-tragedia-vai-nos-bensinar-sobreviverb-e-olhar-para-os-outros.html
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A Geração X está chutando o balde
| por Fabiana Gabriel |
Essa semana recebi um e-mail de despedida de uma amiga e parceira de trabalho. Ela vendeu sua parte na sociedade da empresa que ela mesma havia montado, anos atrás, para tirar um período sabático. Vai para a Europa estudar gastronomia e fotografia, suas duas paixões.
Não é a primeira nem última amiga minha, por volta dos 35 anos, com uma carreira bem sucedida e vida estável, que toma essa decisão. Uns três anos atrás, um amigo próximo um dia disse adeus ao emprego que tinha. Todos ficaram meio surpresos. O cara trabalhava há mais de uma década em grandes empresas, era respeitado e tinha uma vida confortável no Rio de Janeiro. Mas encheu o saco. Resolveu estudar Gestalt, voltou pra Florianópolis – sua cidade natal – e abdicou de grande parte do conforto em busca do que o faria feliz de verdade. Ele nunca mais fez uma apresentação de power point na vida, usa o excel apenas para controlar seus gastos mensais e esbanja um brilho nos olhos toda vez que nos vemos.
Fato é que histórias como essas têm sido cada vez mais comuns na minha geração. Enquanto todos se preocupam com a urgência e ambição da Geração Y, a Geração X, imediatamente anterior, está repensando seus conceitos e valores. Fomos criados acreditando que uma vida feliz era falar línguas, fazer carreira, trabalhar a vida inteira numa ou duas grandes empresas, comprar o apartamento próprio, construir uma família para sempre e ir pra Disney (ou Paris) uma vez por ano. Uma vida estável e fixa, sem rompantes de aventura.
Acontece que grande parte da Geração X chegou aos 30, 40 anos e descobriu que para juntar meio milhão e dar entrada, com sorte, num apartamento modesto que irá pagar até seus 60 anos, o caminho é longo e o preço é alto, bem alto. Os poucos que conseguem, heroicamente, conquistar seus bens e sonhos sem a ajuda dos pais, estão exaustos. Olham em volta e mal têm tempo de curtir os filhos ou as férias exóticas que sonham (e têm dinheiro para tirar) para a Tailândia, Marrocos ou Havaí. Há também aqueles que ficaram tão ocupados em conquistar aquilo que lhes foi prometido que deixaram para “daqui a pouco” os filhos, os hobbies e a felicidade e perceberam, agora, que “desaprenderam a dividir”.
No meio disso, veio essa sedutora mobilidade contemporânea, mostrando a nós o que nossos pais ainda não podiam nos ensinar, que é possível existir estando em qualquer lugar e que não é uma mesa de escritório ou um cartão de visitas que nos faz mais nobre, mas sim aquilo que de melhor podemos oferecer ao mundo. Só que descobrimos isso depois de passarmos grande parte da nossa juventude preocupados em nos sustentar, sermos bem sucedidos, conquistar prestigio e reconhecimento. Para, enfim, ter a liberdade de chutar o balde e sair por aí…
Fabiana Gabriel é jornalista, tem cartão de visitas, mas ainda não comprou sua casa própria, nem chutou o balde…
Fonte: http://revistacarneseca.com/a-geracao-x-esta-chutando-o-balde/
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domingo, 8 de fevereiro de 2015
Tutorial para Horta Vertical
Gente, tá bom, a inflação bateu 7% este mês de janeiro de 2015, e indo à feira a gente percebe que tudo está mesmo muito caro.
Mas, tendo um espacinho dentro de casa, dá para construir uma horta vertical. Vale até para aquele corredor esquecido do lado de fora da casa.
Veja o tutorial elaborado pelo pessoal da ArboreSer, para o Globo Rural. É bem rapidinho!
Mas, tendo um espacinho dentro de casa, dá para construir uma horta vertical. Vale até para aquele corredor esquecido do lado de fora da casa.
Veja o tutorial elaborado pelo pessoal da ArboreSer, para o Globo Rural. É bem rapidinho!
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Reaproveitando água da chuva
Não precisa custar caro! Veja só o sistema que este engenheiro bolou! Custou apenas R$ 1500,00.
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sustentabilidade
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Manual de Sobrevivência com Pouca Água
Economia agora é fundamental! |
O jornal O Globo publicou matéria do André Trigueiro sobre o assunto, já em 24/10/2014, e eu reproduzo a matéria aqui.
"Melhor seria não ter que se preocupar com isso, mas...
Seguem abaixo algumas dicas que podem ser úteis, especialmente nas regiões que já sofrem com a falta d`água.
Talvez algumas dessas sugestões possam inspirar mudanças importantes na rotina para seu maior conforto.
Se possível, envie para o blog as suas próprias soluções em favor do consumo consciente de água. Quanto mais, melhor.
1) Reutilize a água ensaboada da máquina de lavar ou do tanque:Colete a água ensaboada da máquina de lavar em baldes grandes ou recipientes compatíveis com o grande volume que sai dali. Basta redirecionar a mangueira por onde sai essa água, que jogamos fora sem nos dar conta do volume e de sua conveniência .Se usar o tanque para lavar roupas, retire o sifão e estoque essa água. É possível reutilizá-la na lavagem de pisos e janelas, calçadas e carros, ou até mesmo no vaso sanitário.
2) Vai ligar a máquina de lavar? Só com a carga máxima:
Ligar a máquina para lavar menos do que a carga máxima do equipamento é desperdício de água e energia. Programe-se para utilizar com inteligência toda a água demandada no processo de lavagem.
3) Para quê dar tanta descarga?
Se for fazer xixi, experimente não dar descarga tão rápido. Tente fazer isso apenas no final do dia ou quando fizer o "nº 2". Mantenha o vaso tampado (não haverá mal cheiro) e verifique como esse procedimento simples representa uma gigantesca redução no consumo de água. É bom lembrar que a água do vaso sanitário é potável, tem a mesma origem daquela que você bebe.
4) Carro sujo, motorista consciente:
Lavar o carro em períodos de grave estiagem é crime de lesa-cidade. Quanto pior a situação nos reservatórios, menos importante (ou urgente) se torna a vaidade de manter o automóvel brilhando às custas de preciosos litros de água. Se houver a necessidade imperiosa de fazê-lo, priorize os serviços que utilizam óleos e cremes especiais que dispensam a utilização de água no processo.
5) Nada de "ducha grátis" nos postos de gasolina:
Se o dono do posto provar que reutiliza a água tratada de esgoto ou aproveita a água de chuva para esse fim, tudo bem. Do contrário, você agravará o problema da estiagem por motivo torpe.Como se sabe, a água encanada que abastece os postos de gasolina é a mesma que você utiliza em casa. Não existe "ducha grátis". Alguém sempre paga a conta. Em períodos de grave estiagem, a conta é alta para a coletividade.
6) Vai chover? Prepare-se para a "recarga grátis":
Fique de olho na previsão do tempo e prepare-se com inteligência para reforçar o arsenal de coleta de água de chuva ( baldes, bacias, caixa de água específica para isso,etc) para fins não nobres. Use essa água para tudo aquilo que sugerimos acima no reaproveitamento das águas ensaboadas. Com a água de chuva tem-se a vantagem adicional de regar o jardim ou lavar a louça. Quem puder, providencie desde já uma pequena obra para a instalação de uma cisterna que possa armazenar a água da chuva para sua própria comodidade. Mesmo nos períodos de normalidade (no que se refere à disponibilidade hídrica) a água de chuva permite uma drástica redução no giro do reloginho das companhias de abastecimento. Faz bem para o meio ambiente e para o seu bolso.
7) Banhos mais curtos fazem toda a diferença:É perfeitamente possível reduzir o tempo no banho sem nenhum prejuízo para a higiene pessoal. Se o banho é quente, e a água demora a aquecer, abra o chuveiro com o cuidado de posicionar um balde coletando a água fria até que a temperatura seja do seu agrado. É o que se faz, por exemplo, em países desérticos como Israel (que, diga-se de passagem, hoje tem mais água disponível que São Paulo). Depois do banho, use a água do balde para qualquer outro fim ou adicione ao seu estoque doméstico de Águas de Reuso. Durante o banho, depois de molhar o corpo, feche o chuveiro e comece a se ensaboar. Depois, se for o caso, passe também xampu. Abra o chuveiro para remover a espuma e fim de papo. Parece um suplício, mas é possível tomar um banho gostoso com muito menos água. Experimente, e, se possível, meça a economia.
8) Outro jeito de lavar louça:Que tal reduzir pela metade o consumo de água nas torneiras (cozinha, banheiros etc) instalado redutores de vazão? Qualquer loja de material de construção tem essa peça pequenininha (preço não ultrapassa os R$ 30) que assegura uma economia gigante de água. No mais, tente lavar a louça sem deixar a torneira aberta o tempo todo. Existem várias técnicas interessantes que alcançam o mesmo objetivo. Tem até quem remova com folha de jornal a parte mais grossa das impurezas antes de usar água e detergente. veja o que lhe convém, considere o suo de menos água um saudável desafio.
9) Lavar calçada? Leia antes:Não use a água para substituir o que uma boa vassourada dá conta. Se o uso da água for indispensável, verifique se a mangueira tem furos, use redutor de vazão, e não perca tempo (e água) insistindo em remover detritos explorando a força do jato. A chamada "vassoura hidráulica" é o maior pesadelo dos engenheiros das companhias de abastecimento.
10) Espalhe nas redes sociais as "cartilhas para o consumo consciente de água":
Viralize as boas práticas nas redes sociais, estimule a adoção dessas medidas em casa, no condomínio, no trabalho, no clube,etc. Instrua, em particular, os dois mais importantes "gestores ambientais" das cidades : os porteitros e as empregadas domésticas. São eles que manipulam com mais intensidade a água tratada para múltiplos usos. Cidadania é atitude. Se cada um fizer a sua parte, essa crise passa mais rápido e forma menos dolorosa. Mas a cobrança sobre as autoridades competentes não cessa. E quando os reservatórios alcançarem novamente o nível de conforto, a luta continua. E as medidas em favor do uso consciente da água também".
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/post/manual-de-sobrevivencia-com-pouca-agua.html
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Também acontece no Brasil
Com o apoio da Comissão Pastoral da Terra e do Repórter Brasil, a ONG Free the Slaves documenta casos de escravidão moderna no Brasil.
Veja o vídeo...
FTS Partners in Action: CPT & Reporter Brasil from Free the Slaves on Vimeo.
Divulgue essa causa! Vamos lutar contra isso!
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Divulgue essa causa! Vamos lutar contra isso!
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A Economia da Atenção
Como se manter atento numa época de Facebook, Whatsapp, Instagram e outros meios de contato entre redes sociais? Difícil.
Tem regra? Não. Apenas algumas dicas. Esse mapa mental aí embaixo pode ajudar.
Tente! Faça diferente!
Quem sabe não funciona?
O livro do Tom Davenport pode ser útil para quem trabalha com isso. Chama-se "A Economia da Atenção - Compreendendo o Novo Diferencial de Valor dos Negócios", escrito em conjunto com o especialista John C. Beck. É de 2001 e foi publicado pela Campus.
Recomendo!
Tem regra? Não. Apenas algumas dicas. Esse mapa mental aí embaixo pode ajudar.
Tente! Faça diferente!
Quem sabe não funciona?
O livro do Tom Davenport pode ser útil para quem trabalha com isso. Chama-se "A Economia da Atenção - Compreendendo o Novo Diferencial de Valor dos Negócios", escrito em conjunto com o especialista John C. Beck. É de 2001 e foi publicado pela Campus.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Grafite sobre a falta d'água
Os Gêmeos, incríveis grafiteiros paulistas que tanto embelezam nossos muros, postaram hoje, dia 06/02, uma imagem que fizeram há alguns anos sobre a falta d'água, com a seguinte legenda:
Os gêmeos feat. Jr. |
"Colaboração @osgemeos @jr em #saopaulo #brasil | a falta de água é o reflexo do que o homem e a má administração de nossos políticos vem fazendo há anos!! É a resposta da natureza ao descaso, ao desrespeito e ao desmatamento desenfreado das nossas florestas, a poluição de nossos rios, lagos e mares. Estamos todos pagando o preço desta política imunda!"
Estamos mesmo pagando um preço alto!
Cursos de Engenharia Ambiental no Rio de Janeiro
Para quem anda procurando cursos de Engenharia Ambiental, fiz uma lista que pode ajudar:
1. Pós-graduação em Engenharia Ambiental da COPPE/UFRJ (Pós lato sensu)
-- http://www.meioambiente.coppe.ufrj.br/
2. Pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental da UERJ (Pós lato sensu)
-- http://www.cesa.eng.uerj.br/
3. Pós-graduação em engenharia Urbana e Ambiental da PUC-RIO (Pós lato sensu)
-- http://www.puc-rio.br/ensinopesq/ccpg/progamb.html
4. Programa de Engenharia Ambiental da POLI/UFRJ (Mestrado Executivo)
-- http://www.pea.poli.ufrj.br/
5. Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da UFF (Graduação)
-- http://www.engenharia.uff.br/graduacao/recursos/17-engenharia-de-recursos-hidricos-e-do-meio-ambiente.html
Aproveitem!
Aqueles que quiserem divulgar cursos nesta temática em outros estados, publiquem nos comentários.
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Sobre a Crise Hídrica
"Os
governos precisam adotar medidas urgentes para racionalizar o consumo
de água e energia. A recomendação foi consenso entre os cinco
especialistas que participaram do seminário "A Crise Hídrica e a Geração
de Energia Elétrica", promovido pela Coppe, na segunda-feira, 2 de
fevereiro.
Especialistas também ressaltaram que as hidrelétricas que fazem parte do sistema interligado só têm capacidade de geração de energia para um mês de consumo (60 GW médio), caso não chova o suficiente para renovar os reservatórios que, no momento, estão com menos de 20% de sua capacidade máxima.
As hidrelétricas respondem, hoje, por 69% da energia elétrica gerada no País. As regiões mais atingidas pela seca, Sudeste e Centro-oeste, são responsáveis por 70% do armazenamento de água do sistema.
Especialistas também ressaltaram que as hidrelétricas que fazem parte do sistema interligado só têm capacidade de geração de energia para um mês de consumo (60 GW médio), caso não chova o suficiente para renovar os reservatórios que, no momento, estão com menos de 20% de sua capacidade máxima.
As hidrelétricas respondem, hoje, por 69% da energia elétrica gerada no País. As regiões mais atingidas pela seca, Sudeste e Centro-oeste, são responsáveis por 70% do armazenamento de água do sistema.
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