sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Boletim Ponto-a-Ponto

InfoAtivo DefNet, n. 4107, Ano 12, Setembro de 2008, Edição Extra:
Boletim Ponto a Ponto

Em setembro de 2008 começou a circular a 1ª edição do Boletim Ponto a Ponto, periódico mensal editado em braille e patrocinado pela Petrobras Cultural.

Com tiragem mensal de 2 mil exemplares, o Boletim reúne artigos de jornais e revistas à venda nas bancas e é distribuído gratuitamente em todo o Brasil diretamente para pessoas com deficiência visual, assim como também para instituições e bibliotecas públicas. Cabe lembrar que a transcrição para o braille é permitida de acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610 de 19/02/98.

O Boletim faz parte do Projeto Ponto a Ponto, uma iniciativa da artista plástica e paisagista Silvia Valentini, que a partir de 1994 começou a estimular a troca de correspondência em braille entre cegos. Em poucos anos, o Ponto a Ponto reuniu endereços de aproximadamente 400 inscritos de 40 países que se correspondiam em português, inglês e espanhol. Inscrições feitas, endereços enviados, iniciavam-se relacionamentos que superavam distâncias e expectativas – houve seis casamentos entre participantes que, apaixonados, chegaram a se mudar de seu país de origem.
O trabalho, feito de maneira informal, aproveita papel reciclado de relatórios anuais de empresas, encartes de jornais e outros papéis de boa qualidade, com gramatura superior a 90g, necessária para a escrita em braille.

Entre os primeiros inscritos no projeto Ponto a Ponto estavam portadores de múltiplas deficiências, inclusive surdocegos. E para eles foram feitas as primeiras transcrições de artigos, em máquina manual, surgindo assim a idéia de editar um periódico em braille. A transcrição de textos é onerosa e pouco disponível no Brasil, mas só o braille atende a surdocegos e ensina a ortografia correta, não podendo ser substituído por nenhum outro meio de comunicação audiovisual ou de informática.

“O braille é essencial, é um encantamento, uma escultura. Uma página escrita em braille passa a ser uma peça tridimensional que faz superar limites”, destaca Silvia Valentini, no primeiro número do Boletim Ponto a Ponto.

O projeto foi um dos 263 selecionados pelo Programa Petrobras Cultural entre os 7392 concorrentes de todo o Brasil, na edição de 2007. A relevância do Boletim Ponto a Ponto está no histórico da iniciativa e no seu objetivo de promover a integração de pessoas com deficiência visual, levando a elas conhecimento, informação e distração. Estima-se que cada pessoa que receber um exemplar do Boletim o repassará para três ou quatro amigos. E nas associações e bibliotecas das pequenas localidades, 20 ou 30 pessoas terão acesso ao periódico. Em SP, 1540 usuários leitores estão inscritos na Biblioteca Braille do Centro Cultural São Paulo.

O Boletim tem 30 folhas impressas em frente e verso e um dos artigos é ilustrado em relevo. Tanto o sumário quanto o editorial serão impressos em braille e tinta. Os artigos, no entanto, são escritos apenas em braille. Desta maneira, cria-se uma situação invertida entre videntes e cegos, pois pessoas que não aprenderam o braille terão que conhecer o conteúdo por meio da leitura dos cegos.

Outra inovação é a capa, com uma programação visual que não inclui tinta. As palavras aparecem impressas em relevo, numa dupla solução, visual e tátil.

O Boletim Ponto a Ponto tem apoio da Lei Rouanet e isenção de 100% de impostos para empresas e pessoas físicas que queiram participar.

Os contatos poderão ser feitos com Silvia Valentini pelo endereço:
Ponto a Ponto – Caixa Postal 823CEP 06709-970 – Cotia SP

Rádio Margarida

O Centro Artístico Cultural Belém Amazônia (CACBA), popularmente conhecido de Rádio Margarida, desenvolveu o projeto de rádionovelas educativas com o objetivo de combater o trabalho infantil e a violência doméstica e sexual, desde julho de 1991 trilhando o caminho voltado para as necessidades humanas, prioritariamente crianças e adolescentes.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

IMÓVEIS SUSTENTÁVEIS - PRÉDIO DA UNIVERSIDADE CORPORATIVA DA PETROBRAS

O belo prédio da universidade corporativa da Petrobras na Cidade Nova, onde estive lecionando em novembro, ganhou o prêmio Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) da US Green Building Counsel. O arquiteto é Ruy Resende e os elementos que fizeram jus ao prêmio são: uso de materiais reciclados ou recicláveis, aproveitamento da luz natural via clarabóias e vidros isotérmicos, captação da água da chuva e da condensação do ar condicionado para uso nos vasos sanitários e regas de plantas, e preocupação de minimizar impactos sobre o meio ambiente durante a obra. O custo da construção fica de 5 a 7% mais alto, porém isto se recupera com a economia de energia e água posteriores.

A cadeia produtiva da construção civil consome entre 15 e 50% dos recursos da natureza e gera 50% dos gases do efeito estufa. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações.

Qualquer prédio pode adotar medidas simples, como sensores de presença, lâmpadas econômicas, coleta seletiva de lixo e reaproveitamento de água. A tendência é que os esforços eco-amigáveis economizem até 30% no valor da cota de condomínio. Empreendimentos como os da Ecoesfera em São Paulo incluem temporizadores nas torneiras, hidrômetros e gasômetros individuais, herbários e pomares, captação de água de chuva e tratamento dos esgotos para uso na irrigação dos jardins, churrasqueiras a gás com pedras vulcânicas (e não carvão), placas de energia solar na cobertura e persianas que aumentam a claridade interna nas áreas comuns.

Fonte: Blog Amor ao Planeta

Consumidores veem na Petrobras modelo de responsabilidade social

Em pesquisa do Market Analysis, cerca de seis em cada dez consumidores colocaram desempenho da Petrobras em responsabilidade social entre os melhores ou acima da média.

A Petrobras é apontada como modelo de responsabilidade social, segundo o resultado do Monitor de Responsabilidade Social 2008 do instituto de pesquisa de mercado e opinião pública Market Analysis. A companhia, citada como exemplo de cidadania corporativa nos últimos três anos, obteve 19,8% de aprovação distanciando-se cada vez mais do segundo melhor colocado. O estudo sobre expectativas e atitudes dos consumidores brasileiros sobre responsabilidade social corporativa é realizado todos os anos, desde 2000, com 805 entrevistados em nove capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Goiânia.

A partir do estudo a Market Analysis desenvolve um relatório final que fornece percepções sobre as oportunidades e limitações existentes para uma efetiva atuação institucional na área de cidadania corporativa, avaliando a performance das diferentes iniciativas, estabelecendo comparações com as expectativas do público consumidor e identificando os resultados das estratégias de comunicação empresarial.

Uma das tendências detectadas pela pesquisa é o fato da Petrobras ser percebida como modelo de responsabilidade social, principalmente, entre aqueles que entendem cidadania corporativa como conjunto de ações de sustentabilidade econômica e ambiental. Ao serem questionados sobre a atuação da Petrobras no cumprimento de suas responsabilidades sociais, cerca de seis em cada dez consumidores avaliaram o desempenho como entre os melhores ou acima da média, e essa vantagem está ancorada principalmente na atuação em projetos ambientais, seguido de patrocínios esportivos e culturais.

O Monitor da Market Analysis lista as dez empresas mais bem ranqueadas em responsabilidade social no país. Entre as melhores avaliadas estão a Petrobras (19,8%), Coca-Cola (4,8%) e Vale (3,8%). Além do bom desempenho, a empresa obteve uma percepção mais homogênea nas diversas regiões do país em relação ao estudo anterior.

CONCURSO "IDÉIAS E SOLUÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"

Instituto de Arquitetos do Brasil lança Concurso "Idéias e Soluções para o Desenvolvimento Sustentável"

A Caixa Econômica Federal e o Instituto de Arquitetos do Brasil lançaram o Prêmio "CAIXA IAB 2008/2009 – Idéias e Soluções para o Desenvolvimento Sustentável", voltado para estudantes e profissionais de arquitetura e urbanismo. As inscrições estão abertas até o dia 15 de maio de 2009. Informações: www.iabrj.org.br.

O objetivo é selecionar, premiar e divulgar soluções inovadoras e sustentáveis para urbanização e habitação de interesse social no Brasil. Além disso, os organizadores também pretendem promover o debate e a reflexão sobre o desenvolvimento urbano no Brasil, no meio acadêmico, com a participação de professores e estudantes, e entre os profissionais arquitetos e urbanistas, com foco na questão habitacional de interesse social.

Fonte: Confea

O futuro que queremos

O Futuro que Queremos

Uma reflexão sobre o futuro que queremos está sendo proposta pelo site Folha do Futuro.

Ali, qualquer pessoa pode registrar notícias que deseja realizadas até 2015, data limite escolhida pelos 191 países signatários do pacto pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

No site, também é possível enviar cartões para os amigos e registrar instituições do terceiro setor que desenvolvem trabalhos alinhados com os ODMS e sua proposta.

NOVA CAMPANHA DO IKATU - “1/3 DE TUDO QUE VOCÊ COMPRA VAI DIRETO PARA O LIXO”

Esse é o slogan da nova campanha do Instituto Akatu, criada e produzida pela agência Leo Burnett, parceira institucional do Akatu, com estreia em cadeia nacional em 27 de janeiro de 2009 na Globosat. Através de uma linguagem semelhante à da publicidade do varejo, a campanha alerta consumidor para a problemática do desperdício de alimentos e dá dicas de como consumir os alimentos de forma consciente para evitar desperdícios.

A iniciativa surgiu da constatação de que, no Brasil, aproximadamente um terço de todos os alimentos comprados em uma casa é desperdiçado. Junto com eles, todas as suas embalagens, toda a água e energia usadas na sua produção, todo o CO2 emitido em sua produção e transporte, etc; são também jogados fora, gerando inúmeros impactos negativos para a sociedade, a economia e o meio ambiente. O número é ainda mais alarmante quando pensamos que estamos em um país onde 14 milhões de pessoas vivem em domicílios com insegurança alimentar grave (fonte: IBGE, 2004). A campanha alerta os brasileiros sobre este fato e mostra que é possível mudar este quadro por meio de pequenos gestos diários que estão sendo divulgados pela mídia com base em sugestões do Akatu.

As peças da campanha mostram, com mensagens criativas e instigantes, que todo consumo tem impacto – seja ele positivo ou negativo – e que cada gesto de consumo tem poder transformador. O consumidor, comprometido e ciente dos efeitos de seus atos de consumo, pode ter um papel protagonista nessa transformação.

A nova campanha pretende motivar o cidadão a responder, de forma positiva, ao desafio de evitar o desperdício de alimentos, contribuindo assim para a desafio global atual da construção da sustentabilidade da vida no planeta.
Veículos de comunicação que estejam interessados em veicular a campanha podem entrar em contato com Eliana Arndt, Gerente de Comunicação e Conteúdo do Akatu, pelo e-mai eliana.arndt@akatu.org.br.

http://www.akatu.org.br/akatu_acao/campanhas/1-3-de-tudo-que-voce-compra-vai-direto-para-o-lixo/1-3-de-tudo-que-voce-compra-vai-direto-para-o-lixo