O belo prédio da universidade corporativa da Petrobras na Cidade Nova, onde estive lecionando em novembro, ganhou o prêmio Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) da US Green Building Counsel. O arquiteto é Ruy Resende e os elementos que fizeram jus ao prêmio são: uso de materiais reciclados ou recicláveis, aproveitamento da luz natural via clarabóias e vidros isotérmicos, captação da água da chuva e da condensação do ar condicionado para uso nos vasos sanitários e regas de plantas, e preocupação de minimizar impactos sobre o meio ambiente durante a obra. O custo da construção fica de 5 a 7% mais alto, porém isto se recupera com a economia de energia e água posteriores.
A cadeia produtiva da construção civil consome entre 15 e 50% dos recursos da natureza e gera 50% dos gases do efeito estufa. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações.
Qualquer prédio pode adotar medidas simples, como sensores de presença, lâmpadas econômicas, coleta seletiva de lixo e reaproveitamento de água. A tendência é que os esforços eco-amigáveis economizem até 30% no valor da cota de condomínio. Empreendimentos como os da Ecoesfera em São Paulo incluem temporizadores nas torneiras, hidrômetros e gasômetros individuais, herbários e pomares, captação de água de chuva e tratamento dos esgotos para uso na irrigação dos jardins, churrasqueiras a gás com pedras vulcânicas (e não carvão), placas de energia solar na cobertura e persianas que aumentam a claridade interna nas áreas comuns.
Fonte: Blog Amor ao Planeta
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