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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Captação de energia solar, por um menino de 13 anos




 


Difícil de acreditar? 

Com apenas 13 anos, o nova-iorquino Aidan Dwyer desbancou os mais renomados cientistas, de todo o mundo, que dedicam seus dias a pesquisas a respeito de métodos mais eficientes de captação de energia solar. 

Como? 

Estudante da sétima série do Ensino Fundamental, o menino construiu, sozinho, uma estrutura que capta 20% mais energia solar do que os atuais painéis fotovoltaicos. E o melhor: para chegar à nova descoberta, o menino não realizou nenhuma pesquisa exorbitante. Apenas, exercitou o hábito de observar a natureza e aprender com sua sabedoria. 

 Isso porque o projeto de Aidan para captar energia solar imita a estrutura de uma árvore – com galhos e folhas aparentemente irregulares, mas que cumprem muito bem sua função de coletar luz solar para realizar fotossíntese e, assim, produzir energia. 

Depois de muita observação – e, claro, pesquisas na internet –, Aidan constatou que, de fato, uma “árvore metálica”, que possuísse placas fotovoltaicas em diferentes níveis (entenda melhor na foto, ao lado) captava muito mais energia do que um painel fotovoltaico plano, como os usados atualmente. 


Depois disso, foi “só” construir a estrutura que ele idealizou – mais uma vez, com a ajuda da web. O projeto deu tão certo que Aidan virou celebridade no mundo científico: o garoto foi premiado pelo American Museum of Natural History, dos EUA, participando em 2012 da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Alguém ainda duvida da genialidade do menino? 

Imagens: Divulgação/American Museum of Natural History

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Energia Solar, a bola da vez

Parece mesmo que a solução para os nossos problemas de suprimento de energia e crescimento populacional, e escassez dos recursos que nos provêm energia atualmente, é a Energia Solar. Os governos de diversos países mundo a fora já estão começando a implantar programas governamentais de incentivo ao uso desta energia. Mas o que falta para que passemos a utilizar esta energia no dia-a-dia é subsídio, ou barateamento dos preços e isso só ocorrerá naturalmente se conseguirmos aumentar a demanda.

O custo do equipamento e da instalação do mesmo nas residências, por suas vez, ainda é muito elevado e o tempo necessário para que se recupere o investimento inicial normalmente é grande também. Ou seja, a menos que se adote uma Política voltada a viabilizar comercialmente esta fonte de energia, os cidadãos, mesmo conscientes dos benefícios, não terão como inserí-la em suas vidas.

Na Alemanha, o consumo de energia solar cresceu 60% em 2011. A estimativa é que, por volta de 2050, já se tenha capacidade de atender a 1/3 da demanda por energia elétrica do país com energia solar. Na Alemanha, o sistema é o smartgrid, também em funcionamento em países como os EUA, a Espanha e o Uruguai. A proposta do smartgrid é simples: uma família que possui painéis solares instalados em casa pode repassar à concessionária de energia a sobra da energia armazenada, ganhando descontos na conta de luz.

Seria ótimo se aqui já fosse assim, né?

O grande incentivo que os governos dão aos consumidores com o smartgrid é a possibilidade de recuperar o investimento em um tempo menor do que apenas com a economia no consumo da energia tradicional.

Nos EUA, a história é outra. Ganha popularidade o aluguel de painéis solares, que são muito caros. Já existem algumas empresas que fazem esse serviço, como acontece aqui no Brasil com empresas de aluguel de tv por assinatura ou filtro de água.

E é bom isso, porque nestas casas, os painéis solares correspondem por 40 a 60% da energia consumida.

A maior usina solar do mundo

Na Espanha, fica a maior usina solar do mundo, na região de Andaluzia. São 600 mil espelhos parabólicos que estão espalhados por uma área equivalente a 210 campos de futebol e formam a Andasol. As três usinas que formam a Andasol, Andasol-1, Andasol-2 e Andasol-3, estão na Comarca de Guadix, e ficam a 1,1 mil metros de altitude, a 50 quilômetros de Granada. Elas foram instaladas neste planalto devido a atmosfera muito mais clara e menos turbulenta que o nível do mar, o que faz com que recebam mais radiação solar, por exemplo, do que toda a Península Arábica. Além disso, o clima garante pelo menos 2.000 horas de luz solar por ano.

Os espelhos destas usinas se movem lentamente ao longo do dia acompanhando a luz solar (o percurso do sol no céu) e aquecem cerca de 30 mil toneladas de sal na sua torre central, mantendo em funcionamento suas turbinas por até 8 horas após o crepúsculo.

Olhem só a grandeza deste projeto...








No Brasil, já existem algumas iniciativas, principalmente no Nordeste. Em breve, escrevei sobre elas aqui.

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Fontes:
1 - RUETHER, Graça Magalhães. A Energia que vem do Deserto. Caderno Planeta Terra, jornal O Globo, 10/jan/2012.
2 - NÓBREGA, Camila. O desafio de famílias para usar energia do sol. Caderno Razão Social, jornal O Globo, 17/jan/2012.

3 - Andasol Solar Power Station. Wikipedia. Encontrado aqui . Consultado em 20/01/2012.