Enquanto está todo mundo aqui no Brasil preocupado com os excessos no consumo (pelo menos, eu acredito que a maioria esteja), lá nos Estados Unidos da América, onde estive na semana retrasada, eles estão preocupados em consumir, em gastar.
Gastam com tudo, consomem aos montes e isso se reflete neles mesmos, uma população que está bem acima do peso. A maioria das pessoas é grandalhona, principalmente os locais. Bem que se vê que os tamanhos mais reduzidos são dos estrangeiros.
Numa das viagens de avião que fizemos naquela semana (foi um absurda a quantidade de CO2 que ajudamos a emitir), optamos por tomar o café da manhã no aeroporto. E ao chegar lá, nos demos conta de que não havia muita opção... acabamos no McDonald's. O café da manhã do Mc Donald's de lá é uma coisa pavorosa de tanta gordura. É uma quantidade absurda de comida, um exagero o tamanho das embalagens, papel à beça, enfim, uma coisa que revolta quem não precisa daquilo tudo.
Eu, que costumo comer só o básico pela manhã, à medida que consumia no mesmo ritmo, ia me sentindo uma balofa. Tanto que entrei numa dieta rigorosa quando cheguei no Brasil e acho que, aos poucos, comecei a voltar a velha forma de antes.
Numa das lojas em que estive comprando bonés, disse ao vendedor que não precisava do saquinho, pois já tinha um. Vocês precisavam ver a cara de espanto do cidadão. Era algo quase que impossível de se ver acontecer por lá. É tanto saquinho que precisa de um compartimento na mala só pra eles. Por que não vender ecobags?
Quando é que eles vão entender o tamanho do problema? Quando é que eles vão compreender que isso afeta a eles mesmos, principalmente?
Bom, nem tudo está perdido. A turma da instituição com a qual nos reunimos nos contou que, recentemente, eles passaram por uma competição, voltada para reeducação alimentar, com o auxílio de nutricionistas, e acabaram perdendo muitos quilos. Estão todos bem mais saudáveis. Quem sabe essa onda não se espanha por lá como se espalhou por aqui, né?
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