sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Uma reflexão para hoje


Darwin foi um grande cara, não? 
Bom final de semana!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A população mundial

O mundo está cada vez mais populoso. A gente sabe disso, né, e tem plena consciência do que está acontecendo quando tem que praticamente se estapear para entrar num ônibus, ou num vagão de metrô, ou mesmo andar nas ruas dos grandes centros. Leva-se trombadas o tempo todo.

Em 31 de outubro de 2011, o número total da população do planeta atingiu 7 bilhões de pessoas. Um número assustador, não? E a população da terra não pára de crescer. O que faremos quando não houver mais espaço?

Calcula-se que a população crescerá neste ritmo aí...


Crescimento da população mundial
População Ano Tempo para o próximo bilhão (em anos)
1 bilhão 1802 126
2 bilhões 1928 33
3 bilhões 1961 13
4 bilhões 1974 13
5 bilhões 1987 12
6 bilhões 1999 11
7 bilhões 2011 15
8 bilhões* 2026 24
9 bilhões* 2050 20
10 bilhões* 2070 26
11 bilhões* 2096 não calculado

(*) estimativa

Estimativa da população mundial: Cerca de 7136 milhões de pessoas (7.136 bilhões).

Um site bem bacana é o Worldometers, que calcula o número da população mundial em tempo real, mostrando quantos nascimentos temos por dia.  Só hoje, foram mais de 265 mil.

Mas, para ter uma ideia mesmo do tamanho do drama, nada melhor do que imagens para sentirmos que precisamos redefinir nossa política demográfica mundial.

Foto 1: Londrinos reunidos no Lloyds of London durante a cerimônia anual Remembrance Day,
 em homenagem a todos os militares. As pessoas se acotovelam e ficam assistindo
 até dos elevadores. Fonte: Hypeness
 

Foto 2: Uma praia no leste da província de Shandong, na China, 
em um típico sábado de verão. Se a ideia era relaxar… Fonte: Hypeness
 

Foto 3: Mais de um milhão de católicos segue para a basílica de Nossa Senhora da Nazaré, 
na cidade de Belém, para acompanhar a imagem de um santo local. O “desfile” torna-se um 
pouco desconfortável. Fonte: Hypeness


Foto 4: Dormitório de estudantes em um colégio na província de Hubei, na China. 
É uma opção de alojamento de baixo orçamento para os estudantes que lutam 
para pagar habitação, encontrar um emprego e obter uma educação. Fonte: Hypeness


Foto 5: Passageiros na Indonésia tentando não perder o trem, na província de West Java. 
 Existe uma média de 300 trens por dia para 500 mil passageiros habituais. Fonte: Hypeness


Foto 6: Na China, a lotação das piscinas é surreal. Fonte: Hypeness


Foto 7: A fila de candidatos para fazer o exame de entrada para os estudos de 
pós-graduação na província de Hubei, na China. A cada ano, mais de 12,5 milhões 
de candidatos chineses fazem o exame. Fonte: Hypeness


Não dá um aperto no peito?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Bueiro inteligente

A gente cansa de ver os nossos bueiros entupindo e as ruas alagadas. Pois alguém já encontrou a solução. Olha só...


Simples, não?

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Ensinando às crianças a importância da vegetação para os solos

Quando fiz Engenharia Civil, uma disciplina que me atraiu era Mecânica dos Solos. Muito porque o professor achava que tínhamos que entender o que ele dizia como se fôssemos alunos de Mestrado e, então, ele elevava bastante o nível das suas aulas. E aí eu tinha que estudar muito para acompanhar o que ele dizia.

Acho que, depois de tanto tempo de formada, o interesse pelo tema ambiental acabou me tornando mais curiosa sobre o assunto e eu consigo aprender melhor alguma coisa quando tento explicar para alguém. Resolvi então pesquisar um pouquinho sobre o tema, motivada por esta foto de uma experiência feita numa escola infantil, onde a professora mostrava aos alunos o que acontece quando a gente destrói a cobertura florestal de uma superfície.


Quando tem vegetação, a água sai praticamente filtrada. Quando não, sai barrenta. Taí o perigo.  Quando a gente retira a vegetação (árvores principalmente) das margens dos rios, a água percola mais facilmente e carrega tudo com ela. Os rios recebem sedimentos e vão ficando mais rasos, mais rasos, até que secam, ou ficam inutilizados para navegação de grande e, às vezes, de pequeno porte.

Olha um pouquinho da explicação:
Em Geotecnia, o fenômeno do deslocamento da água através do solo é chamado de percolação da água. Conhecer como se dá o fluxo da água no solo é muito importante pois ele é responsável por um grande número de problemas práticos de engenharia, os quais podem ser resumidos em três grupos:
  1. a vazão da água através de maciços terrosos, drenos ou filtros;
  2. o recalque nas fundações das obras; e
  3. a estabilidade geral das massas de solo principalmente de taludes.
Para o estudo da percolação, é fundamental que seja conhecido o coeficiente de permeabilidade do solo.
Fonte: aqui.


Se você não sabe o que acontece quando se retira a vegetação de uma superfície ou se constrói nos lugares errados, dá uma olhada nestas fotos:





A primeira foto mostra um solo que sofreu  bastante com a lixiviação. Nas regiões equatoriais, e nas áreas de clima úmido, com abundantes precipitações sazonais, verifica-se, com maior facilidade, os efeitos da lixiviação do solo. O que a gente vê é que quando a água perpassa esse solo, vários componentes são extraídos como minerais solúveis, como fósforo, cálcio, nitrogênio, o que desestabiliza bastante este solo e o torna impróprio para produzir.

Se você quiser se aprofundar sobre o tema, clica aqui e aqui.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Captação de energia solar, por um menino de 13 anos




 


Difícil de acreditar? 

Com apenas 13 anos, o nova-iorquino Aidan Dwyer desbancou os mais renomados cientistas, de todo o mundo, que dedicam seus dias a pesquisas a respeito de métodos mais eficientes de captação de energia solar. 

Como? 

Estudante da sétima série do Ensino Fundamental, o menino construiu, sozinho, uma estrutura que capta 20% mais energia solar do que os atuais painéis fotovoltaicos. E o melhor: para chegar à nova descoberta, o menino não realizou nenhuma pesquisa exorbitante. Apenas, exercitou o hábito de observar a natureza e aprender com sua sabedoria. 

 Isso porque o projeto de Aidan para captar energia solar imita a estrutura de uma árvore – com galhos e folhas aparentemente irregulares, mas que cumprem muito bem sua função de coletar luz solar para realizar fotossíntese e, assim, produzir energia. 

Depois de muita observação – e, claro, pesquisas na internet –, Aidan constatou que, de fato, uma “árvore metálica”, que possuísse placas fotovoltaicas em diferentes níveis (entenda melhor na foto, ao lado) captava muito mais energia do que um painel fotovoltaico plano, como os usados atualmente. 


Depois disso, foi “só” construir a estrutura que ele idealizou – mais uma vez, com a ajuda da web. O projeto deu tão certo que Aidan virou celebridade no mundo científico: o garoto foi premiado pelo American Museum of Natural History, dos EUA, participando em 2012 da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Alguém ainda duvida da genialidade do menino? 

Imagens: Divulgação/American Museum of Natural History

domingo, 18 de agosto de 2013

O dia depois de amanhã

Acabou de passar na tv o filme "O dia depois do amanhã", de 2004, que trata de uma tempestade de neve muito forte que abate o Hemisfério Norte.


A temática é bastante impactante e as imagens também, mas o fato é que o filme correlaciona o esfriamento da Terra com o aquecimento que temos vivido e faz um alerta pouco considerado pelas pessoas, mencionando inclusive os países desenvolvidos que se recusam a assinar o Protocolo de Kyoto (quer saber mais? clica aqui.), e que não cumprem o Princípio do Poluidor Pagador (quer saber mais? clica aqui.)

Já se vão quase dez anos desde que o filme foi lançado, com atores bacanas como o Dennis Quaid e o Jake Gyllenhaal, mas parece que nada foi feito desde então. E a gente só vê a coisa piorar... Temos visto pessoas morrendo com o calor na Europa e um frio crescente em países como o Brasil, em regiões onde praticamente não havia inverno. Atualmente, é tão natural entrar nas lojas de inverno para comprar sobretudos de lã de modo a usá-los no estado do RJ, que chego a me assustar. Eu mesma tenho 4.

O Protocolo de Kyoto é super sério e tem metas ambiciosas. O que se espera dos países signatários é que eles reduzam as emissões de gases que produzem o efeito estufa em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
  • Reformar os setores de energia e transportes;
  • Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
  • Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
  • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se o Protocolo de Kyoto tivesse sido implementado com sucesso, estimava-se que a temperatura global reduzisse entre 1,4 e 5,8 °C até 2100, o que não vem acontecendo. Os principais poluidores, como os EUA e a China, não assinaram.

Reveja algumas cenas do filme e veja se não te impressiona...




Em um dado momento, o personagem do Dennis Quaid, o pesquisador Jack Hall, se pergunta se haveria tempo de aprender com as lições tiradas da catástrofe. Sempre é tempo de aprender. Fazemos isso o tempo inteiro como indivíduos. Precisamos urgentemente passar a fazer isso como um povo uno, aquele que habita um só planeta, a que convencionamos chamar de Humanidade.

No final do filme, a tempestade miraculosamente se dissipa, encontram-se sobreviventes que são levados para os países do Hemisfério Sul, estranhamente poupados do problema. Não se sabe porquê, já que o filme não explica muito bem. São tantos com esta temática do fim do mundo, e a gente se acostumou a não refletir sobre isso...

Paulinho Moska fez uma versão bem humorada de uma música no qual ele pergunta: "O que você faria se só te restasse um dia?"

E você? O que pensa sobre isso?